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No. 67, setembro de
2012 nas eleições de 2012 Francisco Neto do
PMDB mais o PT-PCdoB e um monte de partidecos
serviçais, com sua Frente Popular burguesa
e reformista sem reformas, um circo sem
pão, está envolvido até o
pescoço em diversas falcatruas.
Recentemente teve a candidatura quase cassada pela
justiça e atualmente está
envolvido em negócios sujos com Verdurama e
a Construtora Delta citada na CPI do Cachoeira. A cada gestão
da Frente Popular a classe operária vem
perdendo seus direitos. Desde Baltazar, este
lançador de Neto à PMVR, após
conquistar mais de 100 mil votos, ele que foi o
primeiro prefeito da Frente Popular então,
PSB-PT-VR, foi defenestrado de Brasília
pela “CPI das Ambulâncias”. Neto corre forte
risco de ter o mesmo fim de seu padrinho
político Baltazar, mas se equilibra
graças à cumplicidade e
colaboração da “esquerda”, PT, PC do
B, CUT e CTB, cuja forma de governar instituiu a
Frente Popular Candidaturas da direita burguesa em
Volta Redonda. Sem espaço na
frente popular PT-PMDB, desponta o populismo de
direita de Zoinho, o qual basta ver o porte de sua
campanha milionária e constatar que
está cercado de grandes empresários
que controlam parte da economia volta-redondense.
Zoinho que posa de humilde metalúrgico,
pretende ressuscitar Outra “alternativa
“da burguesia capitalista da “Cidade do
Aço” é o Presidente da Câmara
Municipal, Jair Nogueira. Como se sabe, a
Câmara Municipal, a qual pela parte que lhe
cabe no Estado burguês, no âmbito
municipal, deveria legislar, vigiar o Poder
Executivo. No entanto o que se percebe, é
que nada de interesse da população
teve a iniciativa da Edilidade municipal sob a
liderança de Nogueira. Passagens de
ônibus caras, saúde precária
com filas kilométricas, PCCS do
funcionalismo não respeitado, terceirizados
superexplorados. Com estes e muitos outros
problemas, a Câmara (e seu Presidente) foi
simplesmente dócil ao Poder Executivo de
Neto. Não
fala no PCCS. À “esquerda” vegeta à
sombra da frente popular netista-petista, Tampouco as
candidatas do PSOL (Intersindical) e PSTU
(Conlutas) são alternativas, prometem
reformas irrealizáveis e demagógicas
impossíveis de realizarem-se sem a
derrubada do capitalismo e da burguesia. As
candidaturas anêmicas e sem nenhum vigor,
sequer colocam em seus “programas” ou “plataforma”
o pagamento imediato do PCCS, uma medida puramente
burguesa e que nada tem de revolucionária,
mas que daria um pequeno alento no
paupérrimo salário do funcionalismo
de VR, um dos piores do país. As centrais
governistas como a CUT, Força Sindical e
CGTs apóiam diretamente a direita ou
simplesmente se calam. A “esquerda” sequer
é demagógica (CUT, Conlutas, CTB e
Intersindical). Na diretoria do Sepe
a representante do CLC, Cecília, na
reunião do dia 18/09, analisou que estamos
vivendo uma tragédia, uma crise de
direção aguda no movimento
operário de VR, onde uma procuradora do
município e um juiz (representantes do
Estado burguês) exigem o pagamento imediato
do PCCS. A “esquerda”, PSOL
(Intersindical) e PSTU, (Conlutas), combatendo o
CLC que luta desde 2008 pelo pagamento imediato do
PCCS, no ano passado, chegaram a propor um “novo
PCCS” rebaixado e tal de “abono emergencial” que
se conquistado representaria apenas um quinto do
PCCS, uma clara colaboração com a
burguesia e as manobras de Neto-PT-PCdo B para
não cumprir o Plano de Carreiras da
categoria, dando a entender que o dinheiro
público deve apenas ser destinado aos ricos
capitalistas e fazer demagogias eleitoreiras, com
pequenos enfeites aqui e acolá na cidade. . Os membros da
Conlutas- VR, junto com a candidata a prefeita
pelo PSTU ao Palácio 17 de Julho, mesmo
sabendo, segundo informe dado pela Procuradora e
candidata a vereadora, Jussara Pacheco na
assembléia do Sepe dia 19/09, que os
pelegos da Força Sindical, Ataíde e
Saulo, demitiram o advogado José Renato que
ganhou a Ação Civil que determina o
pagamento imediato do PC Mesmo
assim, sabendo do informe, “convidaram” o
sindicato policial do funcionalismo (ex-SFPMVR), e
seu “presidente”, o pelego Ataíde com seu
aliado, o Guarda Municipal-sindicalista Saulo
(Guarda Municipal), para “lutarem pelo PCCS”. Isto
equivale convocar representantes da Guarda
Municipal e a Força Sindical para
“mobilizar” para a greve pelo PCCS já, se
esta vier a ocorrer. Como se a única
iniciativa que os pelegos tomaram na luta pelo
PCCS, foi, a pedido do prefeito Neto, demitir o
advogado José Renato? Por esta
postura da candidata do PSTU, somos obrigados a
concluir que a única “ajuda” que a Conlutas
(ligada a este partido) quer dar ao funcionalismo
volta-redondense é
colocá-lo sob a mira das armas da Guarda
Municipal e abrir caminho para que a Força
Sindical de braços dados com Neto
faça maracutaia com o PCCS da categoria Independência de classe dos
trabalhadores. A Frente Popular encadeia as
organizações operárias a
políticos e partidos da burguesia. Isto
é colaboração de classes, que
leva à destruição das lutas
dos trabalhadores. Desde o Brasil até o
Chile, América Central, Indonésia,
França, Espanha e muitos outros
países, a Frente Popular tem significado
terríveis derrotas do proletariado. Nem um
só voto para nenhum candidato das frentes
populares. Contra os partidos burgueses de direita
e de “esquerda”. É
necessário que se rompa
com os frentepopulistas da CUT,Conlutas,
Intersindical, CTB e seus respectivos partidos
aproveitando para construir uma autêntica
direção para os servidores de Volta
Redonda, a qual terá a missão de
ligar-se a construção de um
autêntico partido operário
revolucionário quartointernacionalista, que
lute por um governo operário-camponês
que inicie a Revolução Socialista.
Para contatar a Liga Quarta-Internacionalista do Brasil: lqb1996@yahoo.com.br |