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Vingança sionista após a ofensiva do Hamas que abalou Israel até a medula
Defender os palestinos contra a guerra genocida EUA/Israel em Gaza!
Expulsar os sionistas da Cisjordânia e de Gaza!
Pela ação internacional dos trabalhadores contra o ataque a Gaza
Por um estado operário palestino árabe-hebraico
Em 7 de outubro, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em Gaza realizou um estoneante ataque surpresa contra Israel, o estado sionista que expulsou milhões de árabes palestinos de sua terra natal e oprime outros milhões em Gaza, na Cisjordânia ocupada e dentro de Israel. A enorme cerca de fronteira que circunda completamente a Faixa de Gaza foi rompida em vários lugares e os combatentes do Hamas invadiram duas dezenas de comunidades israelenses. Centenas de israelenses foram mortos, e agora o exército israelense já matou tantos ou mais palestinos em ataques aéreos enquanto se prepara para uma invasão da densamente povoada Gaza usando armas de precisão dos EUA. Agora, Israel ordenou um assédio genocida. Qualquer golpe real contra o estado sionista pelas forças palestinas é do interesse dos trabalhadores e dos oprimidos, mas o terror indiscriminado contra israelenses aleatórios prejudica a defesa do povo palestino. A histeria antipalestina está sendo fomentada nos EUA e em outros países imperialistas para suprimir qualquer solidariedade com os palestinos. A Liga pela Quarta Internacional reivindica o direito de retorno de todos os palestinos, a defesa do povo palestino, a ação operária contra o terror sionista e um estado operário palestino árabe-hebraico em uma federação socialista do Oriente Médio. Defender os palestinos contra a guerra genocida EUA/Israel em Gaza! (10 de outubro de 2023)
As origens do Hamas (10 de outubro de 2023)
Mobilizar o poder operário à frente das massas contra o regime policial-militar!
Nas urnas: Voto nulo
Nem Bolsonaro, nem Lula/Alckmin
Na rua: Luta classista
dos operários e oprimidos para
esmagar o golpismo e o perigo fascistóide
Pela revolução socialista contra o letal regime capitalista
A “frente ampla” do PT / PCdoB / PSOL com os ex-“golpistas” do Centrão defende as “reformas” antioperárias
Não são alternativa ao governo bonapartista dos generais de pijamas que sonham reeditar o golpe de 1964
Em 2 de outubro, será realizado o primeiro turno das eleições gerais no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro ameaça ir à guerra se não ganhar contra Lula, o candidato de uma ampla frente que ata os trabalhadores e os oprimidos a setores tradicionais conservadores da burguesia. A grande maioria da esquerda se juntou ou segue na estela desta coligação de colaboração de classes. A Liga Quarta-Internacionalista defende o voto nulo nas eleições e a mobilização do poder da classe operária na rua contra a ameaça golpista respaldada por forças fascistóides. Nas urnas, voto nulo, na rua, luta classista (30 de setembro de 2022)
Opor-se à guerra entre a Rússia e a Ucrânia provocada pelos imperialistas! Luta revolucionária contra os governantes capitalistas de Moscou e Kiev!
Por trás da guerra: campanha de guerra dos EUA e da OTAN contra a Rússia e a China
Defender o autogoverno no sudeste da Ucrânia! Esmagar os fascistas!
Pelo internacionalismo proletário contra o nacionalismo russo e ucraniano!
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin lançou uma operação militar na Ucrânia. No primeiro dia ele enviou tropas para apoiar as “repúblicas populares” secessionistas de Donetsk e Lugansk e realizou ataques aéreos contra alvos militares em várias partes da Ucrânia. Esta operação transformou-se rapidamente em uma invasão terrestre pelas forças russas que cercaram e atacaram várias cidades ucranianas. Putin havia dito anteriormente que seu objetivo era defender as regiões sitiadas de Donbas, mas depois de lançar seu ataque militar ele declarou que seu propósito é “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia”. Esta é agora uma guerra entre o Estado capitalista da Rússia, sob a égide de seu governante nacionalista em Moscou, e a Ucrânia, cujo regime nacionalista em Kiev agiu como um peão do imperialismo ocidental e usou forças fascistas para sitiar a população de língua russa do sudeste da Ucrânia. Nós, trotskistas, apelamos ao derrotismo revolucionário de ambos os lados desta guerra nacionalista reacionária, à luta internacionalista proletária contra ambos os regimes capitalistas e, sobretudo, contra os governantes americanos e europeus que iniciaram esta conflagração. Por trás da guerra: campanha de guerra dos EUA e da OTAN contra a Rússia e a China (28 de fevereiro de 2022)
29M: Lula 2022 e “Frente ampla” na rua, a burguesia em apuros pela catástrofe da COVID
19J: Fora Bolsonaro não basta!
Lutar por um governo operário e camponês!
Vacinas para todos – controle operário da saúde pública!
Forjar um partido revolucionário leninista-trotskista
A despeito da pandemia que já resoltou em mais de meio milhão de morto no Brasil, enormes protestos contra o governo bonapartista de Jair Bolsonaro foram realizados no dia 29 de maio, quando reuniram mais de cem mil manifestantes, e novamente no dia 19 de junho, quando trouxeram à tona cerca de 750.000 manifestantes. Os manifestantes pediram principalmente o impeachment do presidente pandêmico com a palavra de ordem de Fora Bolsonaro. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal decretou a nulidade aos fraudulentos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quem sai livre e pode novamente concorrer ao Palácio do Planalto. O líder do Partido dos Trabalhadores sempre tem se colocado a serviço da burguesia. Quando em 2018 a burguesia necessitou tirá-lo do jogo, ele aceitou sua prisão, limitando a “resistência” à defesa jurídica. Agora que a burguesia precisa novamente de seus serviços, Lula se está oferecendo como candidato de uma “frente ampla” com os que ontem denunciou como “golpistas”. Hoje “Fora Bolsonaro” é o grito de quase toda a esquerda e inclusive de grandes setores da burguesia. Assim, esta palavra de ordem dos frente-populistas abre o portão para outro governo burguês. A Liga Quarta-Internacionalista defende que para poder romper o ciclo infernal de regimes de tipo militar-policial e democracias burguesas corruptas, para sair do pesadelo da pandemia da COVID e da pandemia de terror policial, é imprescindível romper o marco do “Fora Bolsonaro” para poder atacar as raízes destas plagas no capitalismo, ao lutar por um governo revolucionário operário e camponês. 19J: Fora Bolsonaro não basta! Lutar por um governo operário e camponês! (18 de junho de 2021)
O Partido Democrata dos EUA arma os carniceiros sionistas
Defender os palestinos contra a guerra de Israel!
Por uma revolução operária árabe e hebraica!
O assalto à Mesquita de al Aqsa em Jerusalém por centenas de policiais israelenses no dia 10 de maio foi o primeiro tiro da renovada guerra sionista contra o povo árabe palestino. Enquanto a mídia imperialista fala de conflito militar entre Israel e Hamas, a realidade é uma matança unilateral de palestinos pela máquina de guerra israelense. Somado a isso está o terror desencadeado por vigilantes sionistas-fascistas contra os palestinos em cidades israelenses de população mista árabe e judia. Entretanto, o Partido Democrático do imperialismo dos EUA forneceu as armas que Israel usa para fazer chover morte sobre o povo palestino. As imagens chocantes geraram protestos de dezenas de milhares em todo o mundo. Diante da nova explosão da guerra sionista sem fim, a Liga pela Quarta Internacional chama a defender o povo palestino oprimido contra seus opressores, em primeira instância os militaristas e pogromistas israelenses, que são apoiados pelo imperialismo estado-unidense e europeu. Reivindicamos a expulsão do exército israelense e todos os colonos sionistas do território palestino ocupado, chamamos pela ação trabalhista contra a guerra sionista / imperialista contra os palestinos, e por um estado operário palestino árabe-hebraico, como parte de um federação socialista regional do Oriente Médio. Defender os palestinos contra a guerra de Israel!
Por uma revolução operária árabe e hebraica! (18 de maio de 2021)
Candidatura Poder Operário contra o domínio capitalista
Os camaradas Carlos Alexandre Honorato (Cerezo) e Geraldo Ribeiro da Liga Quarta-Internacionalista do Brasil estão concorrendo em uma Candidatura Poder Operário contra o domínio capitalista para prefeito e vice-prefeito de Volta Redonda, site da maior usina siderúrgica da América Latina. Eles estão apresentando um programa de luta de classes, incluindo demandas por testes COVID-19 gratuitos e rápidos para todos, expansão do sistema de saúde pública sob controle dos trabalhadores, controle das escolas por professores-estudantes-pais-trabalhadores, controle sindical da contratação, toda polícia e militares fora das favelas empobrecidas, e pela formação de conselhos de trabalhadores como base para um governo operário e camponês. Cerezo é um ex-operário siderúrgico que desempenhou um papel de liderança na greve de 1988 que ganhou o turno de seis horas de trabalho diante da ocupação do exército. Geraldo liderou a histórica luta para expulsar a polícia do sindicato dos trabalhadores municipais em 1996. Os tribunais burgueses proibiram a campanha dos trabalhadores independentes, que ao contrário de todos os demais se recusam a tirar um real (a moeda brasileira) do estado ou dos patrões, mas a campanha de luta de classes continua. Candidatura Poder Operário contra o domínio capitalista (28 de outubro de 2020)
Coronavírus no Brasil: Um desastre capitalista (outubro de 2020)
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Ação classista para derrotar o regime militarista rumo a um governo operário e camponês
Brasil: Greve geral combativa contra as “reformas” previdenciárias de Bolsonaro e da frente popular
Pra derrotar a investida ao ensino público, greve nacional indefinida da educação
Com apenas 100 dias em função, o governo militarista do capitão reformado Jair Messias Bolsonaro e de seu vice, o general reformado Hamilton Mourão, está sendo impugnado por amplos setores sociais. Após o susto e a paralisia de quase toda a esquerda e do movimento sindical logo na sequência da eleição de outubro passado, na qual muitos viram o fim do mundo, finalmente há o início de uma resistência social. A mobilização maciça dos estudantes e dos professores no dia 15 de maio (15M) contra os ataques à educação levou mais de um milhão de manifestantes à rua. Agora temos a greve geral de 14 de junho contra a reforma previdenciária. Esta é uma guerra de classes. Porém a burocracia sindical faz tudo para limitar o efeito dos protestos. Para contrariar a sabotagem das cúpulas sindicais e dar um golpe contundente contra o regime, devemos fazer a greve realmente geral – há de se paralisar toda a economia. No entanto, combativas mobilizações de rua não seriam suficientes para infligir uma derrota séria ao regime: precisa-se de uma ofensiva política classista contra todas as alas da burguesia, não somente os racistas Bolsonaro-Mourão, mas também a frente popular burguesa que lhes abriu a porta. Os ataques não são simplesmente uma jogada deste governo particularmente reacionário, mas sim o resultado de um sistema capitalista em estado de putrefação. Não esquecemos que foi o Lula com seu governo de frente popular burguês liderado pelo PT que, em 2003, legislou a “reforma” previdenciária. É por isso que insistimos que a mobilização operária para derrotar o regime militarista de Bolsonaro-Mourão tem que levar ao governo revolucionário operário-camponês e à derrubada do capitalismo. Brasil: Greve geral combativa contra as “reformas” previdenciárias de Bolsonaro e da frente popular (14 de junho de 2019)
Trump escolhe seu fantoche, pede sublevação militar, ameaça de invasão... e os Democratas aplaudem
Venezuela: Pela ação operária revolucionaria
para esmagar o golpe dos EUA!
Defender a Venezuela contra o imperialismo ianque!
Em 23 de janeiro, a mídia internacional de repente anunciou as “notícias de última hora” de que um certo Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional na Venezuela, havia se declarado presidente do país, alegando que o verdadeiro presidente eleito, Nicolás Maduro, era ilegítimo. Em poucos minutos, o presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu o pretenso presidente e, em pouco mais de uma hora, os governos de direita da América Latina e o Canadá seguiram o exemplo. Este não é o habitual golpe de Estado apoiado pelos EUA, como ocorreu com muita frequência na América Latina. Será uma operação imperialista norte-americana direta, totalmente orquestrada por Washington para instalar um governo fantoche e tornar Venezuela de fato em uma colônia direta, em tudo menos o nome. Agora Trump quer provocar uma chacina com uma tentativa cínica de encaminhar “ajuda humanitária” a Venezuela: se houver baixas, a responsabilidade recai inteiramente nos golpistas norte-americanos e seus lacaios. A oligarquia local e os imperialistas ianques têm procurado incansavelmente derrubar a populista “Revolução Bolivariana” durante 20 anos. Embora a Venezuela seja um país capitalista governado por nacionalistas burgueses, sua aliança com Cuba a colocou na lista de países a ser atacados. Sem depositar nenhuma confiança em Maduro, cuja política de austeridade capitalista tem ajudado pavimentar o caminho para o golpe, o Grupo Internacionalista e a Liga pela Quarta Internacional chamam à mobilizaçõ operária para esmagar o golpe e insistem em que somente a luta revolucionára pode derrotar a investida imperialista. Venezuela: Pela ação operária revolucionaria para esmagar o golpe dos EUA! (22 de fevereiro de 2019)
Eleições No Brasil: NO SEGUNDO TURNO...
... a tarefa urgente que enfrentam os trabalhadores com consciência de classe e os revolucionários segue sendo de mobilizar poderosas ações operárias contra a fraude eleitoral, o perigo militarista e os ataques da burguesia inteira contra os explorados e os oprimidos. Os chamados para formar uma “frente democrática” e votar em Haddad do PT, o candidato da frente popular burguesa, só servem para socavar a necessária resposta proletária e revolucionária ao perigo representado por Jair Bolsonaro e seus partidários que querem impor uma saída militarista da crise brasileira. Contra ambas as candidaturas burguesas no segundo turno, defendemos o voto nulo. Eleições no Brasil: No segundo turno... (14 de outubro de 2018)
Vote nulo nas eleições e sair pela rua para mobilizar uma resposta classista dos trabalhadores contra a burguesia
Eleições no Brasil: Ação operária contra a fraude eleitoral e o perigo militarista
As eleições gerais no Brasil são as mais explosivas desde o nascimento da “Nova República” sob a Constituição de 1988. O caráter descaradamente antidemocrático do exercício começa com o veto pelo poder judiciário do candidato que, ao que tudo indica, teria ganhado a presidência: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dirigente histórico do Partido dos Trabalhadores. Ao mesmo tempo, acumulam-se os apelos pela intervenção do exército, supostamente para combater a corrupção. A intervenção militar no Rio de Janeiro já levou ao assassinato da vereadora Marielle Franco devido à sua crítica contra a escalada de chacinas promovidas por policiais. Advertimos que o perigo bonapartista – de um regime autoritário baseado nas forças repressivas do estado capitalista – é bem real, mas não será banido através das urnas. Alertamos também que o perigo não vem unicamente do lado dos bolsonaristas. A burguesia brasileira inteira está decidida a impor pela força a sua política de “austeridade”, e a aliança burguesa de “frente popular” em torno do PT terá que aplicar essas “reformas” anti-operárias, de um jeito ou de outro. A menos que os paremos. Perante essas eleições fraudulentas, manipuladas pelos juízes e tuteladas pelos militares, a Liga Quarta-Internacionalista do Brasil chama pela mobilização da força da classe operária e de todos os oprimidos em contundentes ações operárias. Ação operária contra a fraude eleitoral e o perigo militarista (5 de outubro de 2018)
As campanhas eleitoreiras da esquerda brasileira
Neste panorama cheio de perigos para os trabalhadores e os setores oprimidos do país, qual tem sido a resposta de organizações que se definem à esquerda do PT? Podemos dispensar de antemão o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), que se mostra, uma vez mais, joguete nas mãos da direita, até aplaudidndo a prisão arbitrária do ex-presidente Lula, cujo propósito era impedir que ele pudesse ser candidato nas eleições presidenciais de 2018. O Partido Causa Operária (PCO), por outro lado, adotou uma postura de “ir com Lula até o fim”, mesmo após ele passar a candidatura petista ao Haddad. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) tem funcionado, desde seu início, como satélite do PT. Na campanha eleitoral atual, o PSOL faz parte de um bloco com o PT e PCdoB, junto com os partidos capitalistas PSB e PDT, que é uma nova frente popular que subordina o movimento operário e a esquerda à burguesia. O Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), critica o PSOL por participar em “uma frente como essa”, mas lança suas própias candidaturas na chapa psolista e termina chamando a votar em seu candidato presidencial, Boulos. Os autênticos trotskistas insistem em não convocar para votar em nenhum partido que faz parte de uma frente popular burguesa. As campanhas eleitoreiras da esquerda brasileira (5 de outubro de 2018)
A Frente de Esquerda na Argentina: cartel eleitoreiro reformista
O Movimento Revolucionário de Trabalhadores no Brasil e sua corrente internacional, a Fração Trotskista, ostentam como exemplo do caminho a ser seguido a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT, por sua sigla no espanhol) na Argentina. Trata-se de uma aliança eleitoral reformista e oportunista, uma coalizão baseada num programa do menor denominador comum, na qual partidos centristas que se declaram revolucionários abandonam na prática os princípios marxistas que dizem defender. É precisamente o tipo de bloco de propaganda contra o qual Trotsky advertiu nos anos 1930. Os mesmos partidos integrantes qualificam a frente de “oportunista” e admitem que sua palavra de ordem de “governo dos trabalhadores” poderia significar um governo do estado capitalista. As agudas contradições internas se revelaram no momento de um motim policial em Córdoba, quando os componentes da FIT encontraram-se em lados opostos das barricadas, alguns apoiando abertamente a ação dos policiais. A Liga pela Quarta Internacional, pelo contrário, diz que os policias são o punho armado do capital e agimos em consequência para expulsá-los do movimento operário. A Frente de Esquerda na Argentina: cartel eleitoreiro reformista (5 de outubro de 2018)
A revolução operária vingará Marielle
EXECUÇÃO RACISTA NO RIO
Mobilização operária contra a ocupação militar-policial!
Expulsar as UPPs, PM e exército das favelas!
O assassinato da Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, na quarta-feira 14 de março foi um crime de estado. Foi uma execução sumária por profissionais. O motivo do ataque fica bem claro: se tratou de uma represália pela denúncia que Marielle fazia da repressão racista que durante largos anos têm sido realizada pelos múltiples corpos policiais e militares no Rio, particularmente nas favelas como a da Maré onde ela cresceu. Agora como relatora da comissão da câmara de vereadores encarregada de acompanhar a intervenção do exército no Rio, era um alvo prioritário de ser eliminado pelas “forças da ordem”. Ao redor do mundo, a execução de Marielle tem sido objeto de atos e mobilizações que expressavam o grande pesar pela perda de uma companheira lutadora, caída no campo de batalha. Porém o momento não é somente de homenagens. Deve ser a faísca para irradiar uma luta por mobilizar massivamente a força da classe operária para expulsar as UPPs a PM e o exército das favelas cariocas, e por derrotar a ocupação militar e policial do Rio. Execução racista no Rio (16 de março de 2018)
Contra a condenação jurídica antidemocrática que busca
impedir a candidatura de Lula
Não à frente popular lulista que ajuda impor as contra-reformas capitalistas
Pela greve geral combativa para barrar as “reformas” anti-operárias!
Forjar um partido operário revolucionário baseado no programa da revolução permanente de Trotsky
O próximo dia 24, será um dia histórico para o movimento operário no Brasil e ao redor da América Latina: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chefe histórico do Partido dos Trabalhadores, enfrentará um juízo que poderia levá-lo preso e condená-lo cumprir uma pena de até mais de nove anos. A meta da jogada judicial: depois do impeachment de Dilma Rousseff, agora quer anular o “Lula 2018”, e assim impedir à população o direito democrático a votar por quem quiser. Ao mesmo tempo que rejeitamos tal imposição autoritária dos juízes, não damos nenhum apoio político ao PT ou seu chefe quem tem ajudado à burguesia impor as brutais “reformas” trabalhista e previdenciária e a cortar drasticamente os orçamentos da educação e da saúde pública. Face ao crescente ataque da direita e o fracasso da Frente Brasil Popular, é urgente: Convocar imediatamente a greve geral até a derrota dos planos de fome e as contrarreformas! Para expropriar a burguesia e lutar pela revolução socialista, lutar por um governo operário-camponês. Pela greve geral combativa para barrar as “reformas” anti-operárias! (21 de janeiro de 2018)
Forjar um partido operário revolucionário leninista-trotskista!
Mobilizar a força da classe operária para esmagar as “PECs do fim do mundo”!
Sob a liderança da Central Única dos Trabalhadores, as nove centrais sindicais convocaram o Dia Nacional de Paralisações e Lutas para 15 de março. Os protestos expressam a crescente insatisfação contra o governo interino de Temer que cresce a cada dia ao redor do país. O saco de maldades que tem em seu interior – a maior delas que é a temida Reforma da Previdência (a Proposta de Emenda Constitucional 287) – foi anunciado por Temer com anuência do Congresso e toda a patronal. Eis aqui o fruto amargo do processo do impeachment do desgastado regime da frente popular liderado pelo reformista Partido dos Trabalhadores (PT), julgado incapaz de realizar com suficiente dureza os ataques contra os trabalhadores exigidos pelos setores-chave da burguesia, agora substituído por um governo, “eleito” pelo ninho de corruptos do Congresso federal, que promete finalizar o trabalho sujo começado por Lula/Dilma. Logo das sórdidas manobras institucionais colocadas em marcha pelas frações e camarilhas na luta inter-burguesa, agora o PT busca voltar ao Planalto, com a ajuda dos “golpistas”. As centrais sindicais querem aproveitar a aprovação do äjuste fiscal" e as contra-reformas à previdência como uma especia de anti-programa para as eleições de 2018: querem que Temer faz os serviços sujos, e por isso não desejam sua queda. Mobilizar a força da classe operária para esmagar as “PECs do fim do mundo”! (15 de março de 2017)
O PSOL se candidata à sucessão da frente popular II (15 de março de 2017)
O golpe é da burguesia inteira contra os trabalhadores
Os trabalhadores do Brasil inteiro nós nos encontramos sob forte ataque. Tanto os governos burgueses da frente popular como a oposição de direita tradicional estão impulsionando ajustes fiscais e “reformas” que buscam resolver às custas dos trabalhadores as consequências da crise econômica capitalista. Hoje os trabalhadores desde a Grécia até os morros do Rio estamos sofrendo os golpes do capitalismo em avançado estado de putrefação. Só a revolução socialista internacional dará um futuro aos explorados e oprimidos.
PROPOSTA MOÇÃO DO CLC PELA ASSEMBLÉIA DO SEPE-RJ
Estender a greve do magistério carioca a uma greve nacional contra os ajustes e a “reforma” previdenciária
Desde o começo de março, os professores na rede estadual do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ) estão em greve. Estudantes de secundaria tem-se solidarizado com a greve ocupando até o momento mais 28 escolas em 12 municípios, e no dia 6 de abril, os servidores públicos estaduais também entraram em greve. Os “ajustes” e “reformas” no Rio, junto com o ataque violento contra grevistas nas escadas da ALERJ no dia 30 de março, anunciam medidas similares pelo governo federal. O Comitê de Luta Classista propõe desde agora unificar com a rede municipal do magistério do Rio e dos outros municípios à greve da rede estadual, e fazer um chamado aos sindicatos da educação e do funcionalismo público do país inteiro de deflagrar uma greve nacional até a retirada ou o arquivamento do ajuste fiscal e a reforma da previdência federal. Moção SEPE para estender a greve a greve nacional contra ajustes e reformas (abril de 2016)
Operação Lava Jato: Investida judiciária/policial
que ameaça direitos democráticos e trabalhistas
Não ao impeachment!
Mobilização operária contra a ofensiva burguesa direitista
Nenhum apoio político ao governo burguês da frente popular
A contagem regressiva para o confronto sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff começou. A mídia patronal berra pela prisão do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em nome da luta contra a corrupção, a Operação Lava Jato deu luz verde ao aparato repressivo. O poder judiciário e a polícia soltaram as rédeas de controle civil, ignorando leis, colocando-se acima de toda instância eleita por voto popular. Hoje atacam Dilma e Lula, amanhã os alvos serão as aposentadorias, os salários e os empregos dos trabalhadores – e as organizações do movimento operário. Durante 13 anos, o Partido dos Trabalhadores tem governado junto com partidos burgueses numa frente popular, coalizão de colaboração de classes que ata os trabalhadores a setores capitalistas. Os direitos democráticos e trabalhistas estão sob ataque. Para derrotar a sinistra ofensiva bonapartista, precisamos de uma poderosa mobilização operária revolucionária, que luta também contra os ajustes e “reformas” anti-operários do PT e sua frente popular. Não ao impeachment Mobilização operária contra a ofensiva burguesa direitista. Nenhum apoio político ao governo burguês da frente popular (abril de 2016)
Lição da historia: Trotsky e Lênin sobre Kornilov e Kerensky (abril de 2016)Crise capitalista mundial por trás da ofensiva direitista
Vitória à greve do SEPE-RJ (abril de 2016)
Luta classista contra ameaça bonapartista no Brasil
Na atual aguda crise política que sacode o país, a cadeia de revelações explosivas, cambalhotas nas alianças parlamentares, atos arbitrárias do aparato repressivo e multitudinárias mobilizações de rua se apresenta na mídia burguesa como uma luta em torno da “corrupção”. Na realidade, há três elementos principais na crise: uma luta política que marca o fim do governo da frente popular; uma tentativa dos órgãos judiciário-policiais de se libertar de todo controle civil; e as sequelas da crise econômica capitalista a escala mundial. No Brasil, os protestos direitistas no último ano são um produto da derrota das lutas do “inverno quente” de 2013 e das lutas contra a Copa do Mundo do futebol. A esquerda petista tem identificado a ofensiva contra a presidente Dilma Rousseff como um “golpe”. Em si, o impeachment não significa uma quebra da “ordem” democrática burguesa. Porém, se os órgãos repressivos ganharam autonomia para de fato dominar um governo, que seja por um golpe de estado ou por trás da fachada de um governo “técnico” ou de “transição”, isto seria de fato um um “regime de exceção” anti-democrático, inclusive no marco burguês. Luta classista contra ameaça bonapartista no Brasil (abril de 2016)
O papel do imperialismo e dos militares na crise política brasileira
Durante 13 anos, os governos liderados pelo PT têm servido como bombeiros do FMI na América Latina e xerife do imperialismo ianque no Caribe, fornecendo tropa mercenária para a ocupação do Haiti. Em geral, Washington não quer grandes turbulências no maior país da América Latina, mas não há porque presumir que os que se imaginam senhores do planeta sempre agem em coerência. O juiz Sérgio Moro está atuando em estreita colaboração com autoridades dos EUA, e toda a investigação denominada Lava Jato é realizada em acordo com setores capitalistas, brasileiros e imperialistas, que buscam quebrar o monopólio de Petrobras sobre a extração do petróleo do famoso Pré-Sal. As indicações apontam a um movimento patronal-mediático-judiciário-policial com algum apoio do imperialismo. Mesmo que não resulte em um golpe de estado militar clássico, aponta a um desenlace autoritário, um estado forte cuja tarefa é de impor, com mão de ferro, os ajustes, as reformas e as privatizações requeridas pelo capital. O papel do imperialismo e dos militares na crise política brasileira (abril de 2016)
A esquerda oportunista a reboque dos blocos burgueses
Durante todo o último ano, o Brasil tem sido sacudido por uma aguda crise política entre o governo burguês da frente popular da presidente Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores, e a oposição de direita tradicional que quere afastá-la do Palácio do Planalto. Porém, governo e oposição compartilham o mesmo programa fundamental, de resolver a crise econômica capitalista atacando os trabalhadores, e só podem divergir (às vezes) sobre o ritmo e o grau dos ataques. Neste contexto de disputa entre duas forças burguesas, a esquerda brasileira é dividida em dois grandes campos: o pró-PT que grita “não vai ter golpe”, e o anti-PT que grita “fora todos”. Não obstante, a fingida independência política de um e outro, na realidade ambos os campos são apêndices das forças capitalistas em conflito. Agora com o acréscimo de uma escalada de ações arbitrárias judiciárias e policiais por parte dos promotores da Operação Lava Jato, precisa-se não de um ilusório “terceiro campo” no terreno da democracia burguesa, senão de uma oposição de classe, operária, com um programa de luta revolucionária contra toda a classe dominante e contra o perigo de um desenlace autoritário. A esquerda oportunista a reboque dos blocos burgueses (abril de 2016)
Contra demissões e para defender o turno de seis horas
Trabalhadores do aço, ocupar a CSN!
A finais de dezembro, a Companhia Siderúrgica Nacional ameaçou com demissões de milhares de trabalhadores em sua fábrica em Volta Redonda, RJ, se o sindicato não abra mão do turno de seis horas, uma conquista ganhada na histórica greve de 1988 e que reconquistamos com nova mobilização dos trabalhadores. O Comitê de Luta Classista, corrente de oposição sindical ligada à Liga Quarta-Internacionalista do Brasil, denunciou que os administradores da empresa fizeram a mesma chantagem para obter a privatização da CSN. O CLC chamou a mobilizar o poder operário para ocupar la fábrica e impor o controle operário. Trabalhadores do aço, ocupar a CSN! (dezembro de 2015)
Ocupação de centenas de escolas entrava fechamento
Revolta estudantil sacode São Paulo
Por CSEW (Trabalhadores Classistas da Educação de Nova Iorque)
Desde meados de novembro, São Paulo foi convulsionada por um levante combativo de estudantes secundaristas que protestam contra o plano do governo do estado para fechar 92 escolas e ordenar centenas de milhares de estudantes a mudar de escola. O governador Geraldo Alckmin do PSDB procurou impor as medidas a toque de caixa sem qualquer consulta com professores, alunos e pais. Os alunos responderam ocupando 192 escolas. Quandono início de dezembro o governo enviou a PM para retomar as escolas, os estudantes bloquearam o trânsito em cruzamentos movimentados e na Marginal Tietê. Finalmente o governador teve que recuar. Nossos camaradas do Class Struggle Education Workers (Trabalhadores Classistas da Educação de Nova Iorque) publicaram um boletim saudando a atrevida ação dos estudantes paulistanos. Lá nos EUA, eles tem chamado pela ocupação de escolas ameaçadas com fechamento, e agora no Brasil se realiza esse programa de luta classista. Revolta estudantil sacode São Paulo (4 de dezembro de 2015)
Nenhum partido ou candidato apresenta um desafio classista
Eleições no Brasil: O jogo de bicho eleitoral da burguesia
Votar nulo e forjar um partido operário revolucionário!
Estamos na altura do ciclo político quando as telas dos televisores se enchem de cabeças falantes teatralmente enfeitadas fazendo promessas vazias de campanha, as empresas de marketing eleitoral raspam lucros a rodos, os mensageiros entregam malas cheias de dinheiro aos deputados de aluguel, e os burocratas sindicais de todas as matizes sufocam as lutas dos trabalhadores para dedicar-se a angariar votos. As eleições brasileiras de 2014 não são exceção desta regra. Os marxistas não rechaçamos por princípio utilizar o circo eleitoral burguês como plataforma para o programa revolucionário, mesmo reconhecendo que se trata de território inimigo. Mas neste escrutínio não há nenhum partido ou chapa que poderia ser um voto operário contra o capitalismo. Os três candidatos principais – Dilma Rousseff, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Marina Silva do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Aécio Neves do Partido da Social Democracia Brasileira – defendem o domínio do capital. Por sua parte, os partidos da esquerda oportunista todos recebem quantiosas verbas do estado capitalista. Um partido proletário revolucionário não aceita um centavo de financiamento pelo estado capitalista, ou de outras instâncias burguesas (fundações, empresas, etc.). Nosso lema neste ano eleitoral brasileiro de 2014 é a mesma apregoada por Lênin na campanha eleitoral dos bolcheviques há um século: “Pela revolução!” Eleições no Brasil: O jogo de bicho eleitoral da burguesia (outubro de 2014)
METRÔ DE SÃO PAULO PÁRA! Entrou em campo o poder operário – podemos ganhar a copa de virada!
Unificar as lutas – Por uma greve nacional!
Repressão da Copa, resposta à crise capitalista mundial
Desde a madrugada do dia 5 de junho, uma das mais poderosas categorias do Brasil paralisaram o Metrô de São Paulo. Capaz de envolver toda a população trabalhadora, a dimensão da paralisação dos metroviários paulistanos dá um enorme passo rumo a uma greve nacional ao longo do país. A greve é a culminância das expressivas, radicalizadas e massivas greves dos profissionais da educação no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e na capital de São Paulo. A classe dominante brasileira têm gastado bilhões para usar a Copa do Mundo do futebol como vitrine para elogiar sua suposta chegada no clube dos grandes capitalistas enquanto os serviços sociais estão famintos de recursos. Mas a repressão que seus governos de Dilma e Alckmin têm desencadeado contra os trabalhadores e a população pobre e negra das favelas cariocas e a periferia paulista é produto também da crise mundial do capital. Junto com a onda grevista que sacode o país, a greve do Metrô em São Paulo oferece aos trabalhadores do país um ponto de partida para uma contra-ofensiva combativa. O Comitê de Luta Classista e a Liga Quarta-Internacionalista chamamos a unificar todas as greves numa poderosa greve nacional. Unificar as lutas – Por uma greve nacional! (junho de 2014)
Organizar comitês de defesa operária da favela, dos protestos e movimentos sociais
Não à Copa da repressão no Rio:
Frente popular lança guerra contra a favela
Moção aprovada pelo Sepe-RJ: Mobilizar o poder da classe operária para expulsar as tropas de ocupação pró-imperialistas do Haiti, favelas e movimentos sociais
No dia 5 de abril, em meio das conmemorações do 50º aniversário do golpe de estado que iniciou a ditadura militar no Brasil e 24 horas após a posse do novo governador do Estado de Rio de Janeiro, substituto do massacrador Sérgio Cabral, a atuação do estado brasileiro descobriu a mentira da “nunca mais”. Tropas das Forças Armadas brasileira, do Exército, Marinha e Aeronáutica com reforço da Polícia Federal, das UPPs, PMs, Polícia Civil, X9 e P2 e ainda a Guarda Municipal, um pelotão com mais de três mil homens e mulheres com modernos armamentos de guerra convencional, invadem a favela do complexo da Maré a pretexto de “combater as drogas” e proteger a Copa do Mundo. Após dez anos de governo de Frente Popular de Lula/Dilma, do PT e os partidos reformistas e burgueses aliados, a tortura e os assassinatos seguem sendo prática comum das múltiplas polícias. A rede estadual sindicato do magistério fluminense respondeu com uma moção que chama à mobilização da classe trabalhadora e sua força em defesa contra os ataques da polícia, pela formação de comitês operários de defesa com base nos sindicatos para proteger os protestos e as favelas, e por expulsar as tropas de ocupação pró-imperialistas do Haiti, das favelas e dos movimentos sociais! Não à Copa da repressão no Rio (abril de 2014)
Fantoches social-democratas mendigam armas dos EUA e da OTAN
Esquerdistas no campo dos islamistas pró imperialistas na Síria
A furiosa guerra civil comunal na Síria e as ameaças do imperialismo tem posto a teste a esquerda que se reclama socialista ou comunista. Seguindo a pauta que adotaram desde os levantes da Tunísia e Egito que iniciaram a “Primavera Árabe” em 2011, a grande maioria dos esquerdistas no Ocidente apoiou e ainda hoje apoia o que eles denominam falsamente a “Revolução Síria”. Porém, enquanto o predomínio dos islamistas sanguinários entre os “rebeldes” sírios ficou tão evidente, muitos pseudo-socialistas atenuaram um pouco seu apoio incondicional à oposição armada. E quando Obama ameaçava bombardear a Síria, estes esquerdistas oportunistas se distanciaram dos “rebeldes” que exigiram em voz alta que o Pentágono jorre a morte sobre as cidades sírias. Mas não todos sentiram-se envergonhados de serem aliados com elementos abertamente pró imperialistas. O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado brasileiro, em particular, se coloca no “campo militar” dos rebeldes pró imperialistas e exige que os imperialistas lhes fornecessem armamento pesado. A Liga Estratégia Revolucionária critica a política vergonhosa do PSTU, mas sem rechaçar a metodologia dos “campos” e sem romper claramente com a insurgência islamista. Esquerdistas no campo dos islamistas pró imperialistas na Síria (janeiro de 2014)
Nelson Mandela, 1918-2013
A África do Sul neste fim de 2013, perde Nelson Mandela, um dos homens mais decisivos em sua vida nos últimos cem anos, quase um século. No comando do Congresso Nacional Africano (ANC, por suas siglas no inglés), embora preso durante 27 anos nas masmorras do regime do apartheid, Nelson Mandela esteve à frente e foi o maior símbolo pessoal da resistência na luta contra o apartheid. Ajudou e idealizou os principais enfrentamentos e luta política contra os racistas. Contudo a história também registrará que Mandela, o Partido Comunista Sul Africano e o ANC, fizeram o possível e o quase impossível para manter a luta contra o racismo naquele país apenas no marco capitalista e na democracia burguesa. Como conseqüência a população negra e mestiça vive ainda na miséria, no sistema racista do neo-apartheid agora presidido pela frente popular burguesa do ANC, PC e a burocracia sindical que mantém a dominação econômica dos capitalistas brancos. O pós-apartheid, deu lugar e preparou terreno para uma brutal opressão e exploração capitalista no país. Como prova o terrível massacre dos mineiros de Marikana no ano passado pela polícia do governo da frente popular, a libertação da população negra somente se dará com a revolução socialista. Nelson Mandela, 1918-2013 (6 de dezembro de 2013)
Traição: a LER-QI votou contra greve no metrô de S.P.
Centristas que furam greves
No dia 25 de junho, após duas semanas de enormes e combativos protestos em todo o país contra a repressão brutal de manifestantes em São Paulo e outras cidades, os dirigentes das principais centrais sindicais de Brasil finalmente deram sinais de vida e reuniram-se para anunciar um Dia Nacional de Lutas e Paralisações para o dia 11 de julho. Mesmo sendo convocados por pressão do Inverno Quente pelos burocratas cuja principal tarefa é servir a burguesia ao socavar as lutas operárias, o anúncio despertou grandes expectativas em setores da classe. Nesta situação, a tarefa dos revolucionários e sindicalistas com consciência de classe foi de mobilizar massivamente as bases operárias para fazer greve sobre um programa classista que aponte à luta pelo poder e a derrubada do capital. Porém, a corrente sindical apoiada politicamente pela Liga Estratégia Revolucionária – Quarta Internacional (LER-QI) no Metrô de São Paulo (Metroviários pela Base), votou na véspera contra a greve e no dia 11 não tentou paralisar este setor chave e desta maneira vergonhosamente furou a ação operária deflagrada pela quase totalidade do movimento sindical. Centristas que furam greves (8 de agosto de 2013)
O PSTU dá aula sobre a questão militar
O conto de fadas da polícia “amiga do povo”
Durante semanas o Brasil tem sido o palco de multitudinários e tumultuosos protestos nas quais manifestantes foram agredidos brutalmente pelas polícias de todo tipo, e com freqüência resistiram corajosamente. Nesta situação o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado encontra cada vez mais dificuldade em justificar sua política vergonhosa de abraçar os policiais como “trabalhadores uniformizados” ao mesmo tempo em que repulsa os jovens que combatem os repressores profissionais da burguesia. Contudo o PSTU agora tenta “teorizar” sua linha perversa num pretensioso artigo sobre “Violência, manifestações de rua e o papel da polícia”. Nós da Liga Quarta-Internacionalista chamamos à ação operária para expulsar as tropas brasileiras do Haiti, e as PMs (BMs, etc.) fora das favelas do Rio. E traduzimos as palavras em ação: ao ganhar em 1996 a direção do sindicato do funcionalismo público de Volta Redonda, camaradas da LQB fizeram história ao desfiliar os guardas municipais do sindicato. Por este ato classista ficaram sujeitos à repressão dos tribunais burgueses, com a colaboração da esquerda oportunista. O conto de fadas da polícia “amiga do povo” (julho de 2013)
Inverno quente no Brasil – Milhões nas ruas contra os governos burgueses da Frente popular e a direita
É urgente mobilizar o poder operário!
ORGANIZAR A GREVE GERAL!
Converter os protestos em revolta dos trabalhadores apontando à luta pelo poder
Formar comitês de autodefesa baseados na força do movimento operário
Impulsar conselhos operários e dos bairros dos trabalhadores!
Forjar um partido operário revolucionário! A meta: a revolução socialista internacional!
Durante quase três semanas, o país tem sido sacudido por explosivas mobilizações contra as políticas dos governos capitalistas. De protestos contra a subida de tarifas de uns 20 centavos nos ônibus em São Paulo se foram ampliando para abranger a corrupção, os preparativos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a escalada vertiginosa do custo de vida e, acima de tudo, a violência policial. Do norte ao sul, os palácios de governo foram assédiados. Eventualmente, a burguesia entendeu que teria que recuar e retiraram os reajustes das tarifas do transporte público. Mas ao mesmo tempo a direita burguesa procura instrumentalizar os protestos. A tarefa principal é de mobilizar o movimento operário para dar uma direção proletária aos protestos e organizar uma greve geral, formando órganos de luta de classe dos trabalhadores contra os governos da classe dominante. É urgente mobilizar o poder operário! Organizar a greve geral! (25 de junho de 2013)
Balanço de um mês em greve do funcionalismo volta-redondense
Volta Redonda: A batalha para arrancar o PCCS
Fora Neto III com mobilização operária
Afastar o ditador do Palácio 17 de Julho
Durante mais de um mes o funcionalismo público de Volta Redonda, RJ fazia greve para obrigar o prefeito Antônio Francisco Neto a implementar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Porém termina aceitando a metade do que o Neto ofereceu antes, um 5% da vergonha que humilha a categoria. Isto tem provocado uma chuva de críticas amplamente justificadas contra as direções dos três sindicatos. As duas correntes que em condomínio lideram o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – a Intersindical ligada ao PSOL e CSP-Conlutas ligada ao PSTU – com a mesma ótica frente-populista do PT e PCdoB – de apoio a setores “progressistas” da burguesia – aceitaram participar na comissão cujo propósito explícito era de socavar o PCCS. Outro tema que tem confundido a muitos no curso da greve é o papel da polícia. Os guardas não são “trabalhadores em farda” como pretendem o PSOL, o PSTU e os reformistas social-democratas em geral, e também muitos stalinistas, que ambicionam administrar o estado burguês, são o braço armado dos capitalistas. Na luta pelo PCCS integral a chave será construir uma direção capaz de liderar o movimento rumo à meta de um governo operário-camponês que inicie a revolução socialista. Volta Redonda: A batalha para arrancar o PCCS (abril de 2013)
Enquanto o governo de Dilma/Lula arrocha os salários,
as prefeituras “limpam” moradores das favelas
O circo eleitoral contra a luta operária
Nenhum voto a nenhum candidato das frentes populares, seja do PT-PMDB-PCdoB,
ou do PSOL e PSTU com apoio direitista por baixo dos panos
Abaixo os políticos, partidos e coalizões da burguesia! Por um partido operário revolucionário!
A cada dois anos, a burguesia monta seu circo para iludir a população, e em particular a classe operária, através de seu aparato eleitoral. Depois de meses de greves acérrimas, a máquina de fabricar “opinião pública” está desperdiçando fabulosas somas para caçar votos. Ao mesmo tempo em que segue jactando-se do suposto “boom” que sustentou o governo Lula e agora o de sua substituta Dilma, o Partido dos Trabalhadores no poder insiste na “austeridade”. Em meio das campanhas pelas eleições municipais, o julgamento dos principais casos do escândalo do “mensalão” ocupa as manchetes dos jornais e os noticiários televisivos. Se os romanos governavam ao divertir a plebe com a fórmula “circo com pão”, a versão brasileira tem muito circo e bem pouco pão para os trabalhadores. E enquanto as prefeituras de direita e da frente popular PT-PMDB-PCdoB “limpam” as favelas em interesse do capital, os esquerdistas oportunistas do PSOL e do PSTU só oferecem mini frentes populares pela porta dos fundos, apoiados por forças burguesas como o PSDB (Rio de Janeiro) e o PV (Belém). O circo eleitoral contra a luta operária (outubro de 2012)
Nenhuma alternativa eleitoral de classe operária à esquerdaA classe operária não tem opção eleitoral nas eleições de 2012
Voto nulo nas eleições – Intensifique a luta de classes!
Na atualidade, quando toda a esquerda parlamentar e a mal chamada “extrema esquerda” segue a pauta eleitoreira herdada do PT, não há uma alternativa que permite um voto pela independência revolucionária da classe operária. Portanto, chamávamos e chamamos pelo voto nulo nos dois turnos das eleições municipais, e a prosseguir a luta de classe. Voto nulo nas eleições – Intensifique a luta de classes! (outubro de 2012)
A Frente Popular encadeia as organizações operárias a políticos e partidos da burguesia. Isto é colaboração de classes, que leva à destruição das lutas dos trabalhadores. Desde o Brasil até o Chile, América Central, Indonésia, França, Espanha e muitos outros países, a Frente Popular tem significado terríveis derrotas do proletariado. Nem um só voto para nenhum candidato das frentes populares. Contra os partidos burgueses de direita e de “esquerda”. É necessário que se rompa com os frentepopulistas da CUT, Conlutas, Intersindical, CTB e seus respectivos partidos aproveitando para construir uma autêntica direção para os servidores de Volta Redonda, a qual terá a missão de ligar-se a construção de um autêntico partido operário revolucionário quartointernacionalista, que lute por um governo operário-camponês que inicie a Revolução Socialista. A classe operária não tem opção eleitoral nas eleições de 2012 (setembro de 2012)
Toda honra a nossa camarada Marília,
poeta lutadora e comunista
Infelizmente a camarada Marília Costa Machado faleceu hoje, 15 de fevereiro de 2012. Foi uma perda irreparável de uma camarada comunista que durante sua carreira de mais de 30 anos militou na vanguarda do magistério fluminense. Marília foi diretora do Sepe e como escritora publicou dois livros de poesía. No ano 1997, Marília foi nomeada poeta musa da cidade de Rio de Janeiro, principalmente por seus poemas contra a ditadura militar. Como militante da Liga Quarta-Internacionalista do Brasil (LQB) e ao Comitê de Luta Classista, seu internacionalismo a colocou com destaque na campanha para libertar Mumia Abu Jamal.
Toda honra a nossa camarada Marília, poeta lutadora e comunista (fevereiro de 2012)
Poemas e fotos da camarada Marília Machado (fevereiro de 2012)
Para os dias 27 e 28 de junho, está planejado uma paralisação do magistério fluminense com um propósito extraordinário: boicotar a prova SAERJ. O Sistema de Avaliação da Educação do Estado de Rio de Janeiro nada tem que ver com um diagnóstico científico do desenvolvimento pedagógico dos alunos. O SAERJ é uma arma do inimigo na ofensiva capitalista para privatizar a educação pública. Os políticos burgueses tentam ligar a paga dos educadores com o “produto”, como se a educação seria uma mercadoria que se compra num mercado e não um direito democrático fundamental dos trabalhadores e de toda a população. A paralisação chamada pelo SEPE depois de tentativas anteriores de boicote ao SAERJ é um começo. O combativo professorado mexicano tem avançado a outro nível ao deflagrar greves para impedir tais “avaliações” tendenciosas. E por ser uma ofensiva do imperialismo, do capitalismo em sua fase de decadência, de destruição sistemática das conquistas do passado, o sindicalismo reformista do passado não serve – precisa-se uma resposta internacional revolucionária. Professores, Alunos: Trituramos o SAERJ (junho de 2012)Educação de qualidade, um direito de todos – Não é uma mercadoria
Professores, Alunos: Trituramos o SAERJ
Enganação aos estudantes e pais, arma do capital contra os professores, garrote para estrangular a educação pública
O ano de 2011 ao redor do mundo foi um ano de convulsivos levantamentos populares. A mídia burguesa apresenta o Brasil como um caso excepcional. O governo de Lula e sua sucessora Dilma Rousseff aproveita o “boom” das matérias primas para dar algumas migalhas aos pobres. Silenciam que só alcançam elevar os mais pobres ao nível de uma brutal pobreza “normal”; e que os programas Fome Zero, Bolsa Familia e Bolsa Escolar se financiam pelos cortes nos programas de previdência e pensões. Como parte da preparação da Copa Mundial de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o governo lança a Polícia Militar contra moradores de favelas em operativos de despejo. Ao começo de 2012, os MPs lançaram uma “greve.” Escandalosamente, grande parte da esquerda apoia os PMs em sua “greve” (na realidade, um motim do punho armado da burguesia). Em uma situação de grande efervescência social, de fluxo e refluxos na luta de clases, precisa-se mais que nunca uma direção que supere o programa meramente “democrático”, burguês, para intervir nos acontecimentos com um programa que se dirija à revolução socialista internacional. Brasil se prepara para as Olimpíadas da militarização reprimindo os trabalhadores (maio de 2012)O boom do governo Lula-Dilma paralisa a esquerda frentepopulista
Brasil se prepara para as Olimpíadas da militarização reprimindo os trabalhadores
Lutamos pela revolução socialista internacional
Boletím informativo VO: Motim dos bombeiros RJ
(julho de 2011)
Reformistas a reboque da “greve”
dos bombeiros militares cariocas
É preciso mobilizar a força da classe operária para
derrotar a frente popular militarizada de Cabral
Reformistas a reboque da “greve” dos bombeiros militares cariocas (30 de junho de 2011)
O motim dos bombeiros cariocas de 2011 não é igual à Revolta da Chibata de 1910 (6 de julho de 2011)
Boletím do Comitê de Luta Classista
(junho de 2011)
A greve do Sepe depende da força da classe operária
O apoio ao motim dos bombeiros militares da direção do PSOL e PSTU conduz ao fracasso
Greve do Sepe contra o massacrador Cabral (14 de junho de 2011)
Boletím informativo VO: Guerra contra LibiaDefender a Líbia contra ataque imperialista! Derrotar o ataque dos EUA, da ONU e da OTAN! (18 de março de 2011)
(março de 2011)
Suplemento VO: Eleições no BrasilA burguesia opta pela continuidade lulista (28 de setembro de 2010)
(setembro de 2010)
Número especial de Vanguarda Operária
(janeiro de 2010)
Haiti: Solidariedade operária, sim, ocupação militar não! (janeiro de 2010)
Vanguarda Operária N° 10
(maio-junho de 2008)
Greve contra a guerra paralisa portos nos EUA (maio de 2008)
O ILWU lança greve pela paz por Mumia Abu-Jamal (maio de 2008)Luta operária contra a frente popular militarizada no Rio (maio de 2008)
Comitê de Luta Classista, Boletim n° 45: Ocupar o Palácio Guanabara! (agosto de 2007)
Artigos anteriores
Lula x Alckmin, candidatos do capital, juntos contra os trabalhadores (outubro de 2006)
Lula contra os trabalhadores: crise permanente da frente popular (maio de 2006)
“Nacionalização” fictícia do gás na Bolivia: Pela expropriação sob controle operário (maio de 2006)
Lutar na CUT e em todas as centrais contra a frente popular (maio de 2006)
Equador: A “rebelião dos foragidos” – Uma análise marxista (abril de 2005)
Chacina na Baixada Fluminense: Mobilizar a força da classe operária! (abril de 2005)
Do Iraque até o Brasil: A libertação da mulher só é possível mediante a revolução socialista (março de 2005)
Não precisamos de um “novo partido” social-democrata dos lulistas desiludidos (junho de 2004)
Governo PT/PL: Bombeiro do FMI (Vanguarda Operária N° 7, janeiro-febvereiro de 2003)
Declaração da Liga Quarta-Internacionalista (LQB) sobre as eleições brasileiras:
Oposição proletária à frente popular! Pela revolução socialista internacional! (Vanguarda Operária boletim informativo N° 14, setembro de 2002)